Por Patrícia Veronesi Batista
Quinta-feira, 27 de março de 2014
Ao discorrer
sobre ações do governo, Celina Souza nos direciona para a reflexão sobre os
limites de atuação e representação do Estado e dos governos nestas práticas.
Governo no contexto exposto compreende a autoridade administrativa ou gestora
das unidades políticas, ou seja, aos municípios, estados e nações. Estes por
sua vez compõem o Estado, que pode se apresentar sob a forma de república,
democracia, autocracia, enfim, diz respeito ao modo como o poder é exercido,
não importando quem está no governo.
Tal distinção
mantêm-se ao tratar de políticas de governo versus políticas de Estado. As
políticas de governo são marcadas por constituírem processos mais curtos, menos
complexos, atuando normalmente no plano administrativo ou na competência dos
próprios ministérios setoriais, e as políticas de Estado destacam-se por serem
mais burocráticas, envolvendo agências, passando por intensas discussões,
estudos técnicos, análises de impacto, efeitos econômicos, etc.
A título de
exemplo pode-se citar o Plano Nacional de Educação (PNE), que apresenta
diversas diretrizes e metas a serem alcançadas na educação até 2020,
compreendendo uma política regulatória de Estado. No âmbito governamental
pode-se pensar nas ações educativas, nos projetos de saúde, prevenção do
tabagismo, uso de drogas, educação sexual presentes nas Escolas.
Nos dois âmbitos
sociais é imprescindível a atuação da sociedade civil, representada por organizações
diversas, como instituições de caridade, organizações não-governamentais,
grupos comunitários, organizações femininas, religiosas, associações,
sindicatos, entre outros, que são os responsáveis por apontar e fiscalizar a criação
e o desenvolvimento de políticas públicas de qualidade.
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