"NÃO AO PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO RACIAL NA ESCOLA"
Por Rosângela Surlo Gomes Ramos
Sábado, 31 de maio de 2014
OBJETIVO GERAL DA AÇÃO
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Ao elaborar
esse plano de ação desejamos fazer com que o educando reconheça a diversidade
presente em sala e a importância da convivência pacífica frente às
diferenças, visando a construção de uma postura de tolerância e respeito ao
outro. Despertando-os para consciência de que somos todos irmãos, e que para
vivermos em comunidade é imprescindível o respeito ao próximo, e o
significado disso para nossas vidas. Fazê-los refletirem a respeito do
racismo e da valorização da diversidade étnico-cultural.
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JUSTIFICATIVA
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Vivemos numa
sociedade onde as pessoas vivem em condições não igualitárias e com isso,
torna-se difícil romper com o preconceito e a discriminação. Vemos que a
nossa sociedade brasileira é impregnada de racismo, estabelecendo-se como
espaço de disseminação da discriminação à população negra de nosso país.
Sabemos que a
escola não é neutra, sendo capaz de reproduzir a discriminação racial de
várias maneiras. Apesar disso, acreditamos que a instituição escolar também
seja capaz de contribuir para uma convivência pacífica entre as várias
etnias, desde que tenha como concepção e como proposta de trabalho o respeito
e a valorização das diferenças. Nesse sentido, acreditamos que seja papel
do/a professor/a trabalhar na sala de aula temas que sensibilizem os
alunos/as para a importância do respeito, da justiça, e da solidariedade para
uma convivência harmoniosa em sociedade.
É preciso
insistir sempre que a sociedade brasileira é preconceituosa e discriminadora
em relação à sua população. Em decorrência, o modelo de educação não tem sido
inclusivo, ainda quando permita a entrada de todos na escola. Todos entram,
ou a maioria entra, mas nem todos saem devidamente escolarizados, aptos a
enfrentar a vida como verdadeiros cidadãos. A instituição escolar precisa
desenvolver programas que, reconhecendo as diferenças e respeitando-as,
promovam a igualdade de oportunidades para todos, o que se traduz pela oferta
de escola de qualidade.
O combate ao
racismo, ao preconceito e à discriminação, em nível escolar, deve tomar as
mais diferentes formas de valorização da pessoa humana, povos e nações,
valorização que se alcança quando descobrimos que as pessoas, mesmo com suas
dessemelhanças, ainda são iguais entre si e iguais a nós, com direito de acesso
aos bens e serviços de que a sociedade dispõe, de usufrui-los, criar outros,
bem como de exercer seus deveres em benefício próprio e dos demais.
Sabemos que no
ambiente escolar, muitos alunos são vítimas de discriminação racial, sendo
alvos de bullyng por fatores diversos, quer seja, cor de pele, altura, porte
físico, enfim... uma série de coisas que fazem com que esse aluno fique
infeliz, e consequentemente tenha seu aprendizado comprometido. Na tentativa
de minimizar esse problema, eliminar as barreiras do preconceito e incitar
aos alunos a combater o racismo, preconceito e a discriminação, esse plano de
ação foi elaborado.
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DESCRIÇÃO DA AÇÃO
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Este plano de ação deverá executado com alunos do 4º ano do ensino
fundamental da rede publica de Santa Leopoldina.
Com duração de uma semana, e deverá conscientizar os alunos que a
discriminação, o racismo e o preconceito são atos destrutivos.
No primeiro dia o professor deverá ter uma conversa dirigida com os alunos
sobre o que é discriminação, o que é racismo e o que é preconceito.
Apresentar e explicar o 5º Artigo da Legislação Brasileira e suas aplicabilidades
na sociedade.
Discutir as punições para a descriminação segundo o Código Penal
Brasileiro.
Propor a leitura do livro “Somos todos iguais” autora Celia Aparecida
da Silva do Carmo.
Após a leitura do livro, realizar as seguintes indagações:
A) O que Martinha sentia? Você conhece alguém que seja vítima de racismo?
Cite exemplos.
B) A partir desse questionamento, propor aos alunos produção de textos
sobre a discriminação racial causas e consequências.
C) Fazer exposição em Mural dos textos escritos
pelos alunos para exposição e divulgação do trabalho;
D) Após a exposição dos textos propor aos alunos a
criação de um “jornal” na escola com dicas sobre os males que a discriminação
pode causar;
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CRONOGRAMA
Para
planejamento:
Para
execução:
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05 aulas de 60 minutos
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POPULAÇÃO BENEFICIADA
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Alunos, professores e equipe pedagógica da escola
de Santa Leopoldina.
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